sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Poder do desconhecido

Eu falo com gente desconhecida 
Privo com ela 
A amizade desabrocha e floresce 
Tudo é natural 
A minha meta é ser amigo do desconhecido 

Eu falo sozinho e provoco o debate deles 
Eles maldizem-me mas sentem-se instigados a falar porque
As minhas loucuras, os meus devaneios e as minhas utopias se impõem
Criam-lhes cócegas na língua


E eu só quero conhecer o desconhecido
Mas nunca o conheço
A insatisfação é enorme
Tudo é cíclico
A meta é conhecer tudo o que é desconhecido
E quando se torna conhecido perde o valor

E tudo continua, nada pára
Isso é louco e enlouquece. Mas dá vida
Por isso eu estou nessa. Não sei porquê
Só sei que não consigo parar

Tenho cede. Eu preciso de conhecê-los 
Alguém me ajude. Mas deve ser desconhecido 
Como faço?
Meu Deus! Estou perdido. Que faço?
Não consigo parar. É mais poderoso que eu
Não posso parar senão tudo se complica

Se paro não é porque quero
Talvez é porque encontrei a morte 
E é fantástica. Sinto!
Sinto o smooth. Sinto o orgasmo da morte 
Que alívio. Ah...

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