Privo com ela
A amizade desabrocha e
floresce
Tudo é natural
A minha meta é ser amigo do
desconhecido
Eu falo sozinho e provoco o
debate deles
Eles maldizem-me mas
sentem-se instigados a falar porque
As minhas loucuras, os meus
devaneios e as minhas utopias se impõem
Criam-lhes cócegas na língua
E eu só quero conhecer o
desconhecido
Mas nunca o conheço
A insatisfação é enorme
Tudo é cíclico
A meta é conhecer tudo o que
é desconhecido
E quando se torna conhecido
perde o valor
E tudo continua, nada pára
Isso é louco e enlouquece.
Mas dá vida
Por isso eu estou nessa. Não
sei porquê
Só sei que não consigo parar
Tenho cede. Eu preciso de
conhecê-los
Alguém me ajude. Mas deve
ser desconhecido
Como faço?
Meu Deus! Estou perdido. Que
faço?
Não consigo parar. É mais
poderoso que eu
Não posso parar senão tudo
se complica
Se paro não é porque quero
Talvez é porque encontrei a
morte
E é fantástica. Sinto!
Sinto o smooth. Sinto o orgasmo da morte
Que alívio. Ah...
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