O artista
moçambicano contemporâneo – sobretudo o que representa o país na diáspora – é
um actor social informado sobre a dinâmica do mundo, conhecendo plenamente, por
conseguinte, os seus deveres e direitos. Com esta premissa, muito recentemente,
o saxofonista Ivan Mazuze, radicado na Noruega, além de classificar como
deplorável a condição do criador nacional – dado o facto de no seu país haver
uma espécie de desrespeito pelos direitos do autor – afirma que se está perante
uma situação inaceitável, neste Moçambique moderno.
Falámos com Ivan
Mazuze a propósito da sua participação, na condição de único representante de
Moçambique, em mais uma edição do Standard Bank Grahamstown Jazz Festival que
decorre, na África do Sul, entre 3 e 13 de Julho. Como se sabe, o saxofonista
está radicado num país europeu – a Noruega.